Março
“Jesus
nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós,
semelhante
a nós em tudo, exceto no pecado.”
“Com efeito, que
aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro,
se ele se perder
ou arruinar a si mesmo?”. (Lc. 9 25)
“A
encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor
divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando
em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é
partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade,
abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez conosco. Na realidade, Jesus
“trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma
vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se
verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado”(Conc.
Ecum. Vat. II, Constituição pastoral Gaudium et spes, 22).
A quaresma é o tempo litúrgico,
determinado pela Igreja,de preparação para o mistério pascal.
O rito da imposição das cinzas
nos lembra que saímos do pó e ao pó retornaremos. Estamos em peregrinação à
caminho do Reino do Céu. Devemos seguir os passos de Jesus, Ele que viveu e
morreu segundo a vontade do Pai, para nos salvar do pecado e da morte eterna.
O tempo
da quaresma nos chama à conversão, às boas obras, ao jejum e ao arrependimento
de nossos pecados.
Segundo
o Catecismo da Igreja Católica (1440):
“O
pecado é antes de tudo uma ofensa a Deus, uma ruptura da comunhão com Ele. Ao
mesmo tempo é um atentado à comunhão com a Igreja. Por isso, a conversão traz
simultaneamente o perdão de Deus e a reconciliação com a Igreja, o que é
expresso e realizado liturgicamente pelo sacramento da Penitência e da
Reconciliação.”
Papa Francisco em sua mensagem
para a quaresma diz: “A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a
pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir
três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria
espiritual”.
“O
Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é
chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão
do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente
e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos
a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É
bom experimentar
a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado
para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs
imersos na escuridão.
Trata-se de seguir e imitar
Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura
da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor”.
Papa
Francisco nos lembra que: “A quaresma é um tempo propício para o despojamento,
e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar
a enriquecer a outros”.
PROPÓSITO DO MÊS:
- Aproximar-nos dos Sacramentos
da Reconciliação e da Eucaristia.
- Oferecer uma “obra de
misericórdia”, espiritual ou corporal, para viver a quaresma.
As “obras de misericórdia
espirituais” são:
- Dar bom conselho
- Perdoar os que nos ofendem
- Consolar os aflitos
- Ensinar quem não sabe
- Suportar com paciência os
defeitos dos outros
- Corrigir os que erram
- Rogar a Deus por todos
As “obras de misericórdia
corporais” são:
- Dar de comer a
quem tem fome
- Dar de beber a
quem tem sede
- Hospedar o
viajante
- Vestir os nus
- Visitar os
doentes
- Visitar os
presos
- Enterrar os
mortos
- Escolher
e viver um sacrifício durante a quaresma.
INTENÇÃO MENSAL
- O
oferecimento da oração do Santo Terço à Maria pela paz do mundo e pela Igreja!
Para aprofundar:
Catecismo
da Igreja Católica, “O sacramento da penitência e da reconciliação”, números
1422 a 1445.
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