Guia de Temas Mensais

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O Guia de Temas Mensal visa promover um maior aprofundamento nos momentos de reflexão em grupo, pois estes são importantes para a formação e o crescimento integral individual e do grupo no despertar e fortalecimento da fé e da doutrina da Igreja. O Guia de Temas Mensais é um apoio no trabalho de Evangelização através da Capela Peregrina de Nossa Senhora de Guadalupe.

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10 de jul. de 2015

Tema Mensal - Julho 2015

“Porque pela esperança é que fomos salvos.” (Rom. 8.24)


“A porta tenebrosa do tempo, do futuro, foi aberta de par em par. Quem tem esperança vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova”      (Papa Bento XVI)


“Com um hino do século VIII/IX, portanto com mais de mil anos, a Igreja saúda Maria, a Mãe de Deus, como “estrela do mar”: Ave Maris Stella. A vida humana é um caminho. Rumo a que meta? Como encontramos o itinerário a seguir? A vida é como uma viagem no mar da história, com freqüência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança. Certamente, Jesus Cristo é a luz por antonomásia, o sol erguido sobre todas as trevas da história. Mas, para chegar até Ele, precisamos também de luzes vizinhas, de pessoas que dão luz recebida da luz d’Ele e oferecem, assim, orientação para a nossa travessia. E quem mais do que Maria poderia ser para nós estrela da esperança? Ela que, pelo seu “sim”, abriu ao próprio Deus a porta do nosso mundo; Ela que Se tornou a Arca da Aliança viva, onde Deus Se fez carne, Se tornou um de nós e estabeleceu a sua tenda no meio de nós (Jo.1.14).”
                                               Spe Salvi  (49) Segunda Carta Encíclica - Papa Bento XVI

“Por isso, a Ela nos dirigimos: Santa Maria, Vós pertencíeis àquelas almas humildes e grandes de Israel que, como Simeão, esperavam “a consolação de Israel” (Lc. 2.25) e, como Ana, aguardavam a “libertação de Jerusalém” (Lc. 2.38). Vós vivíeis em íntimo contato com as Sagradas Escrituras de Israel, que falavam da esperança, da promessa feita a Abraão e à sua descendência (...) Por meio de Vós, através do vosso “sim”, a esperança dos milênios havia de se tornar realidade, entrar neste mundo e na sua história. (...) Quando cheia de santa alegria, atravessastes apressadamente os montes da Judeia para encontrar a vossa prima Isabel, Vos tornastes a imagem da futura Igreja que, no seu seio, leva a esperança do mundo através dos montes da história. Mas, a par da alegria que difundistes pelos séculos, com as palavras e com o cântico do vosso Magnificat, conhecíeis também as obscuras afirmações dos profetas sobre o sofrimento do servo de Deus neste mundo. Sobre o nascimento no presépio de Belém brilhou o esplendor dos anjos que traziam a boa nova aos pastores, mas, ao mesmo tempo, a pobreza de Deus neste mundo era demasiado palpável. O velho Simeão Vos falou da espada que atravessaria o vosso coração (Lc. 2.35), do sinal de contradição que vosso Filho haveria de ser neste mundo. Depois, quando se iniciou a atividade pública de Jesus, tivestes de Vos por de lado, para que pudesse crescer a nova família, para cuja constituição Ele viera e que deveria desenvolver-se com a contribuição daqueles que tivessem ouvido e observado a sua palavra (Lc. 11.27). Apesar de toda a grandeza e alegria do primeiro início da atividade de Jesus, Vós, já na Sinagoga de Nazaré, tivestes de experimentar a verdade da palavra sobre o “sinal de contradição” (Lc. 4.28). Assim, vistes o crescente poder da hostilidade e da rejeição que se ia progressivamente afirmando à volta de Jesus até à hora da cruz (...) Da cruz, recebestes uma nova missão. A partir da cruz ficastes mãe de uma maneira nova: mãe de todos aqueles que querem acreditar no vosso Filho Jesus e segui-l’O. A espada da dor trespassou o vosso coração. Tinha morrido a esperança? Ficou o mundo definitivamente sem luz, a vida sem objetivo?  (...) Não; junto da cruz, na base da própria palavra de Jesus, Vos tornastes mãe dos crentes. Nesta fé que, inclusive na escuridão do Sábado Santo, era certeza da esperança, caminhastes para a manhã de Páscoa. A alegria da ressurreição tocou o vosso coração e Vos uniu de um novo modo aos discípulos, destinados a tornarem-se família de Jesus mediante a fé. Assim Vós estivestes no meio da comunidade dos crentes, que, nos dias após a Ascensão, rezavam unanimemente pedindo o dom do Espírito Santo (At. 1.14) e o receberam no dia de Pentecostes.  O “reino” de Jesus era diferente daquele que os homens tinham podido imaginar. Este “reino” iniciava naquela hora e nunca mais teria fim. Vós permaneceis no meio dos discípulos como a sua Mãe, como Mãe da esperança. Santa Maria, Mãe de Deus, Mãe nossa, ensinai-nos a crer, esperar e amar convosco. Indicai-nos o caminho para o seu reino! Estrela do mar, brilhai sobre nós e guiai-nos no nosso caminho!”
                                              Spe Salvi (50) Segunda Carta Encíclica – Papa Bento XVI

                                                                        
*Em 16 de Julho - Festa de Nossa Senhora, a Virgem Maria do Monte Carmelo


PROPÓSITO DO MÊS
Meditar e refletir

“Como cristãos, não basta perguntarmo-nos: como posso colaborar  na minha salvação? Deveremos antes perguntar-nos: como posso colaborar na salvação dos outros, a fim de que sejam salvos e nasça também para eles a estrela da esperança? Então terei feito também o máximo pela minha salvação pessoal.”  (Papa Bento XVI)

INTENÇÃO MENSAL

Oferecimento da oração do Santo Terço à Virgem Maria, Mãe da esperança, para que nos ensine a crer, esperar e amar.

Para aprofundar

Spe Salvi  - Salvos na esperança – Segunda Carta Encíclica  - Papa Bento XVI



www.virgemperegrina-sp.blogspot.com.br



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