Outubro 2015
“Com grande
alegria rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me
revestiu de justiça e salvação” (Is. 61.10)
“Virgem
Aparecida, nós te aclamamos bem-aventurada porque o Senhor fez em ti maravilhas”
(Lc. 1.49)
“Aparecida,
surgida das águas, Ela é fonte borbulhante em que vamos haurir o mistério da
fidelidade. Em Nazaré, na Visitação, em Belém, no Egito, em Canã... sua
presença garante a presença de Jesus. É uma presença - dom, fé – resposta e
abertura. Não fala muito porque Ela nos doa a Palavra eterna. A Aparecida nas
águas nada diz, ela se oferece a nós e
nos aponta Jesus.
Em
Maria, todo sofredor se sente acolhido, restaurado na sua dor, reanimado na
esperança. Ela sabe que Deus é fiel e que ela é chamada a apressar o dia do
novo reino.
Cada um de nós deve olhar Maria como Modelo de
liberdade interior; livre do mal, do pecado, do egoísmo... O Magnificat é o
caminho da liberdade...”
Intimidade Divina - Gabriel de Sta. Ma. Madalena, O.C.D.
“Maria é a Virgem que sabe ouvir, que acolhe a palavra
de Deus com fé. Fé, que foi para ela prelúdio e caminho para a maternidade
divina, pois, como intuiu Santo Agostinho, ‘a bem-aventurada Maria,
acreditando, deu à luz Aquele (Jesus) que, acreditando, concebera’; na verdade,
recebida do Anjo a resposta à sua dúvida, Ela, cheia de fé e concebendo Cristo
na sua mente, antes de o conceber no seu seio, disse: ‘Eis a serva do Senhor!
Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc. 1.38); fé, ainda, que foi para Ela
motivo de beatitude e de segurança no cumprimento da promessa: ‘Feliz aquela
que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido’ (Lc.
1.45); fé, enfim, com a qual ela,
protagonista e testemunha singular da Encarnação, reconsiderava os
acontecimentos da infância de Jesus Cristo, confrontando-os entre si, no íntimo
do seu coração. É isto que também a Igreja faz; na Sagrada Liturgia, sobretudo,
ela escuta com fé, acolhe, proclama e venera a Palavra de Deus, distribui-a aos
fiéis como pão de vida, à luz da mesma, perscruta os sinais dos tempos,
interpreta e vive os acontecimentos da história.”
Exortação
Apostólica - MARIALIS CULTUS - (doc. 17) - Papa Paulo VI
“Maria constitui um modelo essencial para a realização
da existência cristã. O significado e a importância da devoção mariana residem
em sua capacidade de estabelecer a relação com Deus. A piedade mariana só é
existencial e pastoralmente válida se estiver orientada para Cristo. A
verdadeira espiritualidade mariana não consiste tanto em rezar a Maria, mas em rezar como Maria. A reflexão
sobre a Virgem Mãe do Senhor começa já com o Novo Testamento e se desenvolve
rapidamente na Patrística. Pode-se ver isso desde o começo: não é possível
delinear a imagem de Cristo sem inserir ali também sua Mãe. Por isso, os
primeiros Dógmas marianos estão completamente situados num contexto
Cristológico. Neste período percebeu-se também com muita rapidez a função
eclesiológica de Maria: qual seja o significado da Igreja e qual seja sua
relação com Cristo, pode-se ler em Maria. A eclesialidade e a atitude mariana
são uma única e mesma coisa. (...) O primeiro motivo para falar de Maria é a
sua relação com Cristo, que é normativa e vinculante para todos os cristãos. A
salvação do homem consiste na comunhão com o Deus trino, comunhão que lhe é
concedida através do encontro existencial com Jesus Cristo: ‘quem o vê, vê
também o Pai’ (Jo 14.9). A salvação consiste neste ‘estar em’. A Mãe do Senhor
constitui importante ponto de referência neste empreendimento. Esteve unida a
Ele de maneira única não só no plano biológico, mas também - e sobretudo - no
plano espiritual, religioso e existencial. Aquele que em seu espírito, em sua
espiritualidade e conduta prática se aproxima o mais possível de Maria, também
se encontra numa estreita relação com Cristo e se coloca realmente na sua seqüela
que conduz ao Deus Uno e Trino, nossa vida.”
Missal Cotidiano - Nossa Senhora da Conceição
Aparecida - Dia 12 de outubro
JUBILEU “300
ANOS DE BÊNÇÃOS”
A
imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi encontrada no rio Paraíba
do Sul no ano de 1717, assim em 2017 a aparição da imagem completará 300 anos e
o Santuário Nacional de Aparecida promoverá o Jubileu “300 anos de bênçãos”.
A abertura do
Ano Jubilar está prevista para o dia 12 de outubro de 2016
PROPÓSITO
DO MÊS
Meditar
e refletir: “Fez em mim grandes
coisas” canta a Virgem reconhecida. Deus, o todo-poderoso, a fez poderosa para
os seus filhos. Ela é mãe e rainha, esmagou a cabeça da serpente e coloca-se à
frente de cada um de nós como mão estendida.
Intimidade Divina
INTENÇÃO MENSAL
Oferecimento
da oração do Rosário à Santíssima Virgem Maria, por sua intercessão junto a seu
Filho, Jesus Cristo, pelo Brasil e todo o seu povo.
PARA APROFUNDAR
Intimidade Divina - Gabriel de Sta. Ma. Madalena,
O.C.D.- 398. Nossa Senhora Aparecida
Exortação Apostólica - Marialis Cultus - Papa Paulo VI
- doc. 17
Missal cotidiano - dia 12 de outubro – pág. 1766
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