Guia de Temas Mensais

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O Guia de Temas Mensal visa promover um maior aprofundamento nos momentos de reflexão em grupo, pois estes são importantes para a formação e o crescimento integral individual e do grupo no despertar e fortalecimento da fé e da doutrina da Igreja. O Guia de Temas Mensais é um apoio no trabalho de Evangelização através da Capela Peregrina de Nossa Senhora de Guadalupe.

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1 de mar. de 2021

Tema Mensal - Março 2021

Março - 2021
(Ano B)


"Maria introduz-nos nesse mistério com sabedoria materna;
prepara a nossa debilidade, começando por fazer-nos sentir o poder salvador do seu Filho.
Guia-nos para o mistério da Cruz não só como mestra, mas também como participante desse mistério...
Ensina-nos, a exemplo de Jesus, todas as virtudes necessárias para enfrentarmos e vencermos
qualquer espécie de mal: a coragem, a fortaleza, a paciência, o espírito de sacrifício,
a santa resignação à vontade divina.
De modo único revela-se em Maria o mistério salvífico do sofrimento"
João Paulo II (11-2-1988)

“Com efeito, é pela graça que sois salvos, mediante a fé”  (Ef 2.8)

“Eu o glorifiquei e o glorificarei de novo” (Jo 12.28)


“Quando Eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim” - (Jo 12.32)


“O Pai envia o seu Filho, que se fez homen pelo Espírito Santo e pela sinergia da Virgem de Nazaré, para recuperar o homem, resgatá-lo para aquele modo de ser digno da criatura feita à imagem e semelhança de Deus. Deus não realiza a obra da salvação a partir do exterior. O caminho da aliança percorrido por Abraão é um longo amadurecimento feito de esperas, de provas, de subidas e quedas, para preparar o tempo propício à vinda do Messias.

O ponto de chegada de Abraão - uma vida segundo a aliança, uma existência relacional - é a imagem do que Deus, mais tarde, realizará por seu Filho, verdadeira mudança na existência do homem, mudança real. No Filho, o Pai elevará a humanidade a uma existência filial, não com uma operação exterior ao homem, mas assumindo a natureza humana na pessoa do Filho. No Filho, a humanidade vive a comunhão, à maneira filial, como dom de si. Na encarnação, o Filho de Deus vive como homem e, portanto, tem diante de si a morte como limite inultrapassável da natureza humana. É precisamente a aceitação da morte - morte, fruto da letalidade presente em todo o curso de isolamento e separação da existência humana - que realiza a redenção da humanidade, porque o Filho fará dela um acontecimento de comunhão com o Pai e com os homens Por esta comunhão de Cristo com o gênero humano, as consequências de assumir o pecado do homem deveriam estender-se também à sua vida física. Mas, porque era isento de pecado, a morte não era uma necessidade para Ele: assume-a voluntariamente, oferecendo a sua vida como sacrifício supremo e final a Deus: 

“[a vida] ninguém a tira de mim, mas sou Eu que a ofereço livremente” (Jo 10.18)

O Filho de Deus, com o seu sacrifício de amor, com a doação da sua vida, abre um sentido totalmente novo para a morte. 

Morte que, até então, era a separação entre o homem e Deus - morte que dominava todos os homens, sempre em antagonismo e conflito uns com os outros, pelo medo de perder a vida (cf. Heb 2.14-15), agora, com Cristo, converter-se-à na suprema manifestação de Deus como dom de si, retirando-lhe todo o veneno. A morte deixa de ser o princípio do ódio e da separação entre os homens, mas, pelo sacrifício de Cristo, adquire um sentido de passagem e de unidade. ... 

Quando Cristo na cruz exala o último suspiro, quando nele toda a humanidade se tornou dom, a humanidade recebe o seu sopro e começa a viver de modo filial. Na morte de Cristo, morre a humanidade pecadora e separada de Deus.”


Segundo o Espírito - Marko Ivan Rupnik

                 “Deus eterno e todo-poderoso, puseste no lenho da cruz a salvação da humanidade,                      para que a vida ressurgisse de onde viera a morte”

Da cruz, conquista Jesus os homens. Faz da cruz centro de atração, de salvação para toda a humanidade.
Quem não se rende a Cristo crucificado e nele não crê, não pode ser salvo. É pelo sinal bendito da cruz de Cristo que o homem é remido; por este sinal é batizado, crismado, absolvido. O primeiro gesto da Igreja sobre o recém-nascido, e o último com que conforta e abençoa o moribundo é sempre o santo sinal-da-cruz.

Intimidade Divina - Gabriel de Sta. Ma. Madalena, O.C.D.

“Seis dias antes da solene Páscoa, quando o Senhor veio à Jerusalém, correram até Ele os pequeninos. Trazendo em suas mãos ramos e palmas, em alta voz cantavam em sua honra: Bendito és tu, que vens com tanto amor! Hosana nas alturas!”

(Antífona - Ramos e Paixão do Senhor)

PROPÓSITO DO MÊS

Meditar e refletir: “Quando Cristo na cruz exala o último suspiro, quando nele toda a humanidade se tornou dom, a humanidade recebe o seu sopro e começa a viver de modo filial”


INTENÇÃO MENSAL
Oferecimento da oração do Santo Terço à Virgem Maria, rezando: “Glória e louvor a vós, ó Cristo”


PARA APROFUNDAR:
Segundo o Espírito - A teologia espiritual a caminho com a Igreja do Papa Francisco - Marko Ivan Rupnik.


Intimidade Divina - Gabriel de Sta. Ma. Madalena, O.C.D.


*A obra que ilustra o Tema Mensal - Março 2021 (Ano B): “Esaltazione della Santa Croce con la Madre di Dio e Sant´Elena” - Marko Ivan Rupnik.

Maria Celeste Ventura Ferreira - M.C.V.F.

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