Guia de Temas Mensais

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O Guia de Temas Mensal visa promover um maior aprofundamento nos momentos de reflexão em grupo, pois estes são importantes para a formação e o crescimento integral individual e do grupo no despertar e fortalecimento da fé e da doutrina da Igreja. O Guia de Temas Mensais é um apoio no trabalho de Evangelização através da Capela Peregrina de Nossa Senhora de Guadalupe.

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1 de jul. de 2021

Tema Mensal - Julho 2021

 Julho – 2021

(Ano B)

“O Poderoso fez por mim maravilhas, e santo é o Seu nome”  (Lc 1.49)

“Salve ó cheia de Graça o Senhor está Contigo” (Lc 1.28)

 

Teresa do Menino Jesus compôs um poema intitulado: “Porque Te amo, ó Maria”. Antes de morrer, queria expor os motivos por que a amava, as razões pelas quais o nome de Maria fazia vibrar o seu coração.

Afinal, amava-a por ser toda semelhante a qualquer outra figura humana: uma jovem que se casou, foi mãe, trabalhou, gozou e sofreu como nós. Absolutamente fiel a Deus, com certeza, mas sem arroubos, nem visões, nem milagres. Nela tudo é simples, acessível, imitável. Exaltamo-la como “a Rainha do Céu e da Terra, mas é mais mãe que rainha”. Os dons que recebeu, os privilégios que a enaltecem, estão em função de Jesus e daqueles  que Ele veio redimir. “O tesouro da mãe pertence aos filhos.”

Obra-prima do Criador - escreveu Paulo VI -, Maria situa-se no cume da perfeição humana e é a criatura mais próxima de Deus. Constituída Mãe espiritual da Igreja por Cristo nosso Senhor é, simultaneamente, o ser mais próximo da humanidade, a cuja história da salvação está intimamente vinculada”.

É assim que, à luz da Bíblia e da Tradição da Igreja, nós gostamos de contemplar Maria: perto de Deus, que a escolheu para mãe do Verbo eterno feito Homem, e perto de nós, que somos Corpo místico desse bendito Filho e, por isso, também filhos dela.  ...

Mulher profunda e meditativa, sabe guardar no seu coração e “processar”, por assim dizer, as palavras e os acontecimentos relativos ao seu Filho, a fim de lhes descobrir o sentido e encontrar o fio condutor da sua própria vida.    ...

Escolhida para colaborar com Deus na vinda do Salvador da humanidade, tornou-se “a mais bendita das mulheres”, tal como é “bendito o fruto do seu ventre”. A Igreja honra-a como “Virgem singular”, irrepetível na sua história pessoal e na sua missão.

Em Maria resplandece, a escolha por parte de Deus e a livre adesão por parte dela. Vista com os olhos iluminados pela Páscoa de Cristo, é o lugar da Presença divina, a “Arca da Aliança”, coberta pela sombra do Espírito, a morada santa do Verbo neste mundo. A cena da Anunciação do Anjo a Maria é descrita como a primeira revelação do Deus-Trindade.

Entre Maria e a Trindade estabelece-se uma relação única, assim expressa pelo Concílio Vaticano II: “ Redimida do modo mais sublime em atenção aos méritos do seu Filho e unida a Ele por vínculo estreito e indissolúvel, foi enriquecida com a sublime prerrogativa e dignidade de Mãe de Deus Filho e, portanto, Filha predileta do Pai e Sacrário do Espírito Santo”.   ...

Sem prejuízo do que diremos a seu tempo, adiantamos já um ponto fascinante: a Comunhão Trinitária reflete-se em Maria e reflete-se na Igreja. A Igreja nasce da iniciativa do Pai e das missões do Filho e do Espírito Santo; dirige-se para a Trindade ao longo da história, esperando o momento em que Deus será tudo em todos.

A relação entre Maria e a Igreja torna-se, pois, natural e espontânea. Maria é a Igreja, a filha de Sião do tempo messiânico chegado ao seu cumprimento. Os mesmos símbolos bíblicos são aplicados, alternada ou simultaneamente, à Igreja e à Maria: nova Eva, escada de Jacob, Arca da Aliança. “Maria - escreveu lindamente o Cardeal Journet - é o protótipo da Igreja... é mais Mãe do que a Igreja, mais Esposa do que a Igreja, e, pela isenção do pecado original, mais Virgem do que a Igreja... Maria é Mãe, Esposa, Virgem, antes da Igreja e pela Igreja; nela, sobretudo, e por meio dela a Igreja é Mãe, Esposa e Virgem.”...

Na figura concreta da Mãe do Salvador, a Igreja contempla o modelo e a realização da fé virginal, da caridade materna e da aliança esponsal, a que é chamada.  ...

Guiada pelo Espírito Santo, a Igreja consagra-lhe, por isso, um afeto filial.

Todas as gerações a proclamam bem-aventurada e lhe cantam efusivamente:

 

                                          “Roga por nós, filhos teus,

                                            Mãe de Jesus, nosso Bem.

                                            Tu podes: és Mãe de Deus

                                            E deves: és nossa Mãe.”

 

                     Nossa Senhora do Evangelho  “Fazei o que Ele  disser” – Abílio Pina Ribeiro

 

PROPÓSITO DO MÊS

Meditar e refletir: “A cena da Anunciação do Anjo a Maria é descrita como a primeira revelação do Deus-Trindade”. O Anjo, traz-lhe a saudação do Senhor, Javé, o Pai. O Anjo, anuncia-lhe o nascimento do “Filho do Altíssimo”. O Anjo, revela-lhe que o Espírito Santo a cobrirá com a sua sombra; por isso, o Menino será chamado o Santo e Filho de Deus.

 

INTENÇÃO MENSAL

Oferecimento do Santo Terço à Santíssima Virgem Maria, rezando: “Senhor, vinde em nosso auxílio e dai-nos a paz!”


PARA APROFUNDAR

Nossa Senhora do Evangelho - “Fazei o que Ele vos disser” - Abílio Pina Ribeiro.

Concílio Vaticano II - Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja - n.53

 

*Ilustra o Tema Mensal - Julho 2021 (Ano B), a obra: “ A Theotókos de Vladimir”                            na obra de Marko Ivan Rupnik.

 

M.C.V.F.

www.virgemperegrina.org.br


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