Abril - 2022
(Ano
C)
“Agora
o Filho do Homem foi glorificado, e Deus foi glorificado nele” (Jo
13.31)
“Felizes os que não viram e acreditaram”
(Jo 20.29)
“
... Jesus disse: “Agora o Filho do Homem foi glorificado, e Deus foi
glorificado nele. Se Deus foi nele glorificado, Deus o glorificará em si mesmo,
e o glorificará logo. Filhinhos, vou ficar com vocês ainda mais um pouco. Vocês
vão me procurar, e agora eu digo a vocês o que já disse aos judeus: Para onde eu
vou, vocês não podem ir. Eu dou a vocês um mandamento novo: Amem-se uns aos
outros. Assim como eu amei vocês, que vocês se amem uns aos outros. Se
vocês tiverem amor uns aos outros, todos vão reconhecer que vocês são meus
discípulos”. (Jo 13.31-35)
“Ele,
que amara os seus que estavam no mundo, levou até o extremo o seu amor por
eles”. O amor de Deus não tem limites.
Como repetia com frequência Santo Agostinho, é um amor que vai “até o fim sem
fim”. Verdadeiramente Deus se oferece todo por cada um de nós, sem se poupar em
nada. O Mistério que adoramos na Semana Santa é uma grande história de amor que
não conhece obstáculos.
A
Paixão de Jesus dura até o fim do mundo, porque é uma história de partilha com
os sofrimentos de toda a humanidade e uma presença permanente nas vicissitudes
da vida pessoal de cada um de nós. Resumindo, o Tríduo Pascal é memorial de um
drama de amor que nos doa a certeza de que nunca seremos abandonados nas
provações da vida. Na Quinta-Feira Santa, Jesus
institui a Eucaristia, antecipando no banquete pascal o seu sacrifício no
Gólgata.
Para
que os discípulos compreendessem o amor que o anima, lava-lhes os pés, dando
mais uma vez pessoalmente o exemplo do modo como eles mesmos deveriam agir. A
Eucaristia é o amor que se torna serviço.
... Ele doa-se a nós e pede-nos que
permaneçamos
nele para fazermos o mesmo.
A Sexta-Feira Santa é o momento
culminante do amor.
A
morte de Jesus, que na Cruz se abandona ao Pai para conceder a salvação ao
mundo inteiro, exprime o amor doado até o fim, sem fim. Um amor que pretende abraçar
todos, sem exclusões. Um amor que se estende a todos os tempos e lugares: uma
fonte inesgotável de salvação na qual cada um de nós, pecadores, pode beber. Se
Deus nos demonstrou o seu amor supremo na morte de Jesus, então também nós,
regenerados pelo Espírito Santo, podemos e devemos amar-nos uns aos outros.
E,
por fim, o Sábado Santo é o dia do silêncio de Deus. Deve ser um dia de
silêncio, e devemos fazer tudo a fim de que para nós seja realmente um dia de
silêncio, como foi naquele tempo: o dia do silêncio de Deus. Jesus deposto no sepulcro partilha com toda a
humanidade o drama da morte. ... Neste dia o amor - aquele amor silencioso -
torna-se expectativa da vida na
Ressurreição. Pensemos no Sábado Santo: far-nos-á bem pensar no silêncio de
Nossa Senhora, “a Crente”, que permanecera em silêncio na expectativa da
Ressurreição. Nossa Senhora deve ser o ícone, para nós, daquele Sábado Santo.
Pensemos no modo como Nossa Senhora viveu aquele Sábado Santo; na expectativa.
É o amor que não duvida, mas espera na palavra do Senhor, para que se manifeste
e resplandeça o dia da Páscoa.
Tudo
é grande Mistério de amor e misericórdia.
... Deixemo-nos envolver por essa
misericórdia que vem ao nosso encontro; e nestes dias, enquanto mantemos fixos
os olhos na Paixão e na Morte do Senhor, acolhamos no nosso coração a grandeza do
seu amor e, como Nossa Senhora no Sábado, em silêncio, fiquemos na expectativa
da Ressurreição.
A
Misericórdia - Papa Francisco
Da
tarde de Quinta-Feira Santa até o Domingo de Páscoa, viveremos os dias centrais
do ano litúrgico, celebrando o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do
Senhor. ...
O
Ressuscitado nos dá a certeza de que o bem sempre triunfa sobre o mal, a vida
sempre vence a morte. Ao vivermos as celebrações pascais, ainda no contexto da
Pandemia, a
Cruz
de Cristo é sinal da Esperança que não decepciona.
Papa Francisco
PROPÓSITO DO MÊS
Meditar
e refletir: “A Paixão de Jesus dura até o fim do mundo, porque é uma
história de partilha com os sofrimentos de toda a humanidade e uma presença
permanente nas vicissitudes da vida pessoal de cada um de nós.”
INTENÇÃO MENSAL
Oferecimento
do Santo Terço à Virgem Maria, rezando: “Mãe Santíssima, abri nossos
corações ao amor pelo irmão”
PARA
APROFUNDAR:
A
Misericórdia - Papa Francisco
Maria
Madalena - história, tradição e lendas - Wilma Steagall De Tommaso
*A
obra que ilustra o Tema Mensal - Abril 2022 (Ano C): “Cristo Ressuscitado
com Maria Madalena” by Marko Ivan Rupnik - Igreja Nossa Senhora do Caminho -Caltagirone
- Itália.
M.C.V.F.
www.virgemperegrina.org.br
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