“Mas
o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo
e vos recordará tudo o que vos disse” (Jo. 14.26)
“Mulher,
eis teu filho!” Depois disse ao discípulo: Eis tua Mãe! (Jo. 19.26.27)
“Maria,
Mãe de Cristo, Mãe da Igreja”
“Maria, a Santíssima Mãe de Deus,
sempre Virgem, é a obra-prima da missão do Filho e do Espírito na plenitude do
tempo. Pela primeira vez no plano da salvação e porque o seu Espírito a
preparou, o Pai encontra a Morada na qual seu Filho e o seu Espírito podem
habitar entre os homens. (...) Em Maria, o Espírito Santo realiza o desígnio
benevolente do Pai. É pelo Espírito Santo que a Virgem concebe e dá à luz o
Filho de Deus. Sua virgindade transforma-se em fecundidade única, pelo poder do
Espírito e da fé.”
C.I.C. 721 - 723
“Toda a missão do Filho e do Espírito
Santo, na plenitude do tempo, está contida no fato de o Filho ser o Ungido do
Espírito do Pai, desde a sua Encarnação: Jesus é o Cristo, o Messias. (...) É
somente quando chega a Hora em que vai ser glorificado, é que Jesus promete a
vinda do Espírito Santo, pois a sua morte e ressurreição serão o cumprimento da
Promessa feita aos Apóstolos: o Espírito de Verdade, o Paráclito, será dado pelo Pai a pedido de
Jesus; Ele será enviado pelo Pai em nome de Jesus; Jesus O enviará de junto do
Pai, pois do Pai procede. O Espírito Santo virá, nós O conheceremos, Ele estará
conosco para sempre, Ele permanecerá
conosco; Ele nos ensinará tudo e nos lembrará de tudo o que Cristo nos disse, e
dele dará testemunho; conduzindo-nos à verdade inteira e glorificará a
Cristo. (...) No dia de Pentecostes, a Páscoa de Cristo se
realiza na efusão do Espírito Santo, que é manifestado, dado e comunicado como Pessoa Divina: de sua
plenitude, Cristo, Senhor, derrama em profusão o Espírito.”
CIC 727 - 729 - 731
“A obra iniciada em Pentecostes é
destinada a renovar a face da terra, como um dia renovou o coração dos
Apóstolos, transformando sua mentalidade ainda ligada ao judaísmo, para
lançá-los à conquista do mundo todo, sem distinção de raça ou religião. Isto foi
facilitado de modo concreto pelo dom das línguas que permitiu à Igreja
primitiva difundir-se com maior rapidez. E se com o tempo aquele dom cessou,
outro não menos poderoso para atrair os homens ao Evangelho e para uni-los
entre si não cessou até hoje: é o dom do amor.
A linguagem do amor é compreendida por
todos. E é especialmente por isso que a
Igreja inteira e cada um dos fiéis têm sempre necessidade de que Pentecostes se
renove. Embora o Espírito Santo já esteja presente, é sempre necessário rezar: “Vinde
Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, acendei neles o fogo do
vosso amor.”
Intimidade Divina - 146
“A
missão de Cristo e do Espírito Santo passa a ser a missão da Igreja: “Assim
como o Pai Me enviou, também Eu vos envio” (Jo. 20.21)
Nesse dia, é revelada plenamente a Santíssima Trindade. A partir
desse dia, o Reino anunciado por Cristo está aberto aos que crêem nele; na
humildade da carne e na fé, eles participam já da comunhão da Santíssima
Trindade. Por sua vinda – e ela não cessa -, o Espírito Santo faz o mundo
entrar nos ‘últimos tempos’, o tempo da
Igreja, o Reino já recebido em herança, mas ainda não consumado:
“Vimos a verdadeira Luz, recebemos o
Espírito, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, pois
foi ela que nos salvou.”
C.I.C.
730 - 732
“Terminada a obra que o Pai havia
confiado ao Filho para realizar na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia
de Pentecostes para santificar a Igreja
permanentemente. Foi então que ‘a Igreja
se manifestou publicamente diante da
multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação’. Por ser ‘convocação’ de todos os homens para a
salvação, a Igreja é, por sua própria natureza, missionária enviada por Cristo
a todos os povos para fazer deles discípulos.
‘A Igreja (...) só terá sua consumação
na glória celeste’ quando do retorno glorioso de Cristo. Até aquele dia, ‘a
Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições do mundo e das
consolações de Deus’. Aqui na terra, sabe que está em exílio, longe do Senhor,
e aspira ao advento pleno do Reino, ‘a hora em que ela será, na glória, reunida
a seu Rei’. A consumação da Igreja e, por
meio dela, a do mundo, na glória, não acontecerá sem grandes provações. Só
então ‘todos os justos, desde Adão, em
seguida Abel, o justo, até o último eleito, serão congregados junto do Pai na
Igreja universal.”
C.I.C. 767 - 769
PROPÓSITO
DO MÊS
MEDITAR
E REFLETIR:
“Por
ser ‘convocação’ de todos os homens para a salvação, a Igreja é, por sua
própria natureza, missionária, enviada por Cristo a todos os povos para fazer deles
discípulos.”
INTENÇÃO
MENSAL de oração do Papa Francisco para
o mês de Maio - 2016
Oferecimento
da oração do Santo Terço à Virgem Maria, pelo respeito às mulheres:
“Para
que, em todos os países do mundo, as mulheres sejam honradas e respeitadas, e
seja valorizado o seu imprescindível contributo social”
PARA
APROFUNDAR
Catecismo
da Igreja Católica (C.I.C.) de 721 a 769
Intimidade
Divina - 146 - Gabriel de
Sta. Ma. Madalena,
O.C.D.
*A
obra que ilustra o Tema Mensal de Maio 2016, de Lorenzo Monaco, Metropolitan
Museum NY
www.
virgemperegrina-sp.blogspot.com.br
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