Guia de Temas Mensais

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O Guia de Temas Mensal visa promover um maior aprofundamento nos momentos de reflexão em grupo, pois estes são importantes para a formação e o crescimento integral individual e do grupo no despertar e fortalecimento da fé e da doutrina da Igreja. O Guia de Temas Mensais é um apoio no trabalho de Evangelização através da Capela Peregrina de Nossa Senhora de Guadalupe.

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3 de set. de 2019

Tema Mensal - Setembro 2019


Setembro - 2019
(Ano C)

“Ninguém subiu ao Céu, a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do homem.” (João 3.13)

 

“A Virgem Maria manteve fielmente sua união com o Filho até à Cruz... Veementemente sofreu junto com seu Unigênito.” (L.G. 58)

Na celebração do Ano Litúrgico, a presença da Virgem Santa Maria é constante na Igreja em oração e comemorada em alguns dias festivos, porque Ela está unida intimamente ao Mistério de Cristo e ao Mistério da Igreja, embora não exista nenhum ciclo ou tempo mariano em todo o curso do Ano Litúrgico. Celebrar o mistério da salvação é venerar a Mãe do Senhor. ...
A centralidade do Mistério de Cristo na Liturgia vincula as festas de Maria à sua mesma celebração no decurso do Ano Litúrgico.
A Virgem Maria na Liturgia da Igreja

Liturgicamente em 14 de Setembro comemoramos, como Mistério de Cristo, a “Exaltação da Santa Cruz”.
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao Céu, a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do homem. ...”
O texto evangélico quer dizer: entre os homens, o único que tem experiência direta do mundo celeste, é o Filho do homem. Ele “desceu do alto e volta para lá”.
O título de Filho do homem é aqui utilizado para apresentar alguém que una, em si, os dois mundos, o do alto e o de baixo. Afirma-se peremptoriamente que Jesus é o ponto de união entre estes dois mundos.
Ele, o Filho do homem, é que desceu do alto e volta para lá. Tal afirmação suscita inevitavelmente outra interrogação: “Como pode ser isso?” A resposta é dada nos versículos 14-15, “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que seja levantado o Filho do homem, a fim de que todo aquele que crer tenha nele vida eterna” , mediante a “elevação” do Filho do homem.
Mas elevação para onde? E o evangelista utiliza novamente uma palavra de sentido pelo menos duplo: a “elevação” refere-se à Cruz, mas também à glória da exaltação. Neste Evangelho, a crucifixão de Jesus é a sua glória.
Esta afirmação encontra-se no meio de uma frase com sentido comparativo: “Assim como Moisés...” (Nm 21.8-9). A serpente elevada por Moisés foi “sinal de salvação”. Esse gesto de Moisés e o “sinal de salvação” adquirem em Cristo o seu pleno e total sentido: olhando para Jesus e acreditando n’Ele, nos diversos níveis que a sua elevação implica - crucifixão, ressurreição, exaltação - obtém-se a salvação, a vida em plenitude, a vida eterna.
Comentários à Bíblia Litúrgica

O Povo Santo de Deus sentiu, ao longo da história da Igreja, e a Liturgia assim o celebra, que quem fala de Jesus Cristo não pode deixar de falar de Maria. ...
Como sublinhou bem, o Papa, São João Paulo II: “Com muita razão, a piedade do povo cristão vislumbrou sempre uma ligação profunda entre devoção à Virgem Santíssima e o culto da Eucaristia: pode comprovar-se este fato, na liturgia, tanto ocidental como oriental, na tradição das Famílias religiosas, na espiritualidade dos movimentos contemporâneos, mesmo dos movimentos juvenis, e na pastoral dos Santuários marianos. Maria conduz os fiéis à Eucaristia”. (Redemptoris Mater 44 - S. João Paulo II)
O Ano Litúrgico celebra sempre o mesmo, isto é, o único Mistério Pascal de Cristo. Realmente, a veneração da Virgem Santa Maria, que é presença permanente na celebração dos Mistérios de Cristo, entende-se neste dinamismo Litúrgico.
A Virgem Maria na Liturgia da Igreja

“Festa Mariana”, em 15 de Setembro: “Nossa Senhora das Dores”
Quanto custou a Nossa Senhora a submissão à vontade de Deus, di-lo a espada que lhe traspassou a alma durante a vida inteira, assim como o holocausto supremo que consumou, enfim, aos pés da Cruz. Aí “esteve não sem desígnio divino, sofrendo intensamente junto com seu Unigênito. Com ânimo materno se associou ao sacrifício dele, consentindo com amor na imolação da vítima por Ela mesma gerada” (L.G. 58)
Intimidade Divina


PROPÓSITO DO MÊS
Meditar e refletir: “... a “elevação” refere-se à Cruz, mas também à glória da exaltação. Neste Evangelho (Joào 3.13-17), a crucifixão de Jesus é a sua glória.

INTENÇÃO MENSAL
Oferecimento da oração do Santo Terço à Virgem Maria, “Para que políticos, cientistas e economistas trabalhem juntos pela proteção dos mares e dos oceanos.”

PARA APROFUNDAR
A Virgem Maria na Liturgia da Igreja - Documentos da Igreja e Estudos. A Virgem Santa Maria no Ano Litúrgico - D. José Manuel Garcia Cordeiro - pág. 287
Comentários à Bíblia Litúrgica - pág. 1236 - João 3.11-15
Intimidade Divina - Gabriel de Sta. Ma. Madalena, O.C.D. - pág. 1189
*Ilustra o Tema Mensal - Setembro 2019, “O Encontro da Sta. Cruz”, de Agnoldo Gaddi - (1350-1396) Florença - Itália.



M.C.V.F.