Fevereiro- 2020 - Ano A
“Sois
a luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, vosso povo” Lc 2.32
“No momento favorável eu te ouvi, e no
dia da salvação eu te socorri” (2Cor 6.2)
“Naquele tempo, Simeão foi ao
Templo, movido pelo Espírito Santo. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O
em seus braços e bendisse a Deus, exclamando: “Agora, Senhor, segundo a vossa
palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a Vossa
salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: “...luz para se revelar
às nações e glória de Israel, vosso povo.” O pai e a mãe do Menino Jesus
estavam admirados com o que dele se dizia. Simeão abençoou-os e disse a Maria,
sua Mãe: “Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem
em Israel e para ser sinal de contradição; e uma espada trespassará a tua alma.
Assim se revelarão os pensamentos de todos os corações”. (Lc 2.27-35)
A Apresentação do Senhor,
conhecida como festa das luzes, teve origem no Oriente e se estendeu ao
Ocidente no 6º Século. A festa das luzes
encerra as celebrações natalinas e abre o caminho para a Páscoa. ...
Seguia-se o resgate do
primogênito, uma vez que Deus tinha o direito de reserva sobre ele: “Todo o
primogênito varão será consagrado ao Senhor”: pertence ao Senhor.
São Lucas – nota Bento XVI – não
fala do resgate de Jesus, mas de um terceiro acontecimento; a entrega ou
“apresentação” de Jesus. O evangelista pretende insinuar que este Menino não
foi resgatado nem voltou à propriedade dos pais; pelo contrário, foi entregue
pessoalmente a Deus, uma vez que lhe pertence inteiramente.
Maria, que se ofereceu a Si mesma
como “serva do Senhor”, oferece agora o próprio Filho, reconhecendo o direito
de propriedade total de Deus sobre Ele;
ela própria despoja-se, renunciando ao seu direito de propriedade
maternal humana. Unida intimamente ao Filho, nunca deixará de partilhar a sua
dimensão oblativa e sacrificial que culmina no Calvário e que a Igreja, nela
prefigurada, “atualiza” em cada Missa.
Depois do ato cultual, o velho
profeta Simeão e a profetisa Ana saúdam, como representantes de Israel, o
“Messias do Senhor”.
Simeão, justo e piedoso, esperava
a “consolação de Israel”. Vivia numa atitude de íntima abertura e comunhão com
Deus, ansiando pela vinda do Salvador. Por ação do Espírito Santo, através de
uma experiência forte de Deus, sentiu o Messias ali presente, reconheceu-O e,
tomando-O nos braços, exclamou: “Agora, Senhor, podes deixar ir em paz o teu
servo, porque os meus olhos viram o Salvador.” ...
Com Jesus nos braços e a Virgem e São José ao lado, é suave
morrer bendizendo a Deus.
Depois do júbilo por causa do
Menino, Simeão dirigi-se a Maria e anuncia-lhe o Mistério da Cruz:
“Este Menino está aqui para ser
sinal de contradição. Uma espada transpassará a tua alma”.
Maria viu a profecia de Simeão
cumprir-se ao longo da vida de Jesus e acompanhou-O até ao Calvário. O seu
papel na história da Salvação não acabou no Mistério da Encarnação, mas incluía
a amorosa participação na Morte e Ressurreição de Jesus.
Nossa Senhora do Evangelho -
Abílio Pina Ribeiro
Dia 11 de fevereiro – “Nossa Senhora de Lourdes”
Dia 26 de fevereiro – “Cinzas”
O pó - a cinza colocada sobre a
cabeça dos fiéis - que não tem consistência alguma, bastando um leve sopro de
vento para dispersá-lo, manifesta claramente o nada do homem. “Senhor, ... minha vida é como nada diante de Vós” (Sl 39.6)
“No momento favorável eu te ouvi, e no
dia da salvação eu te socorri” (2Cor 6.2)
A Quaresma é justamente o tempo
clássico desta renovação espiritual, adverte S. Paulo.
Compete a cada fiel fazer dela um
momento decisivo para a história da própria salvação. ... “Exortamo-vos a não
acolherdes em vão a graça de Deus”.
Não somente quem está em pecado
mortal necessita reconciliar-se com o Senhor. Cada falta de generosidade, de
fidelidade à graça impede a amizade íntima com Deus, esfria as relações com
Ele, é uma recusa de Seu amor e exige, portanto, arrependimento, conversão,
reconciliação.
Intimidade Divina - Gabriel de
Sta. Ma. Madalena, O.C.D.
PROPÓSITO DO MÊS
MEDITAR E REFLETIR:
“No momento favorável eu te ouvi, e no dia da Salvação eu te
socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da
salvação. (2Cor 6.2)
INTENSÃO MENSAL
Oferecimento do Santo Terço à
Santíssima Virgem, “pelas Almas do Purgatório”.
PARA APROFUNDAR:
Nossa Senhora do Evangelho -
“Fazei o que Ele vos disser” - Abílio Pina Ribeiro
Intimidade Divina - Gabriel de
Sta. Ma. Madalena, O.C.D.
*A obra que ilustra o Tema Mensal - Fevereiro 2020, é de
Marko Rupnik – “Jesus Cristo no colo de Simeão”
M.C.V.F.
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