Tema Mensal - Maio 2020
(Ano A)
“Pois
já fomos salvos, mas na Esperança” (Rm 8.22-24)
“A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também Eu
vos envio”
“Recebei o Espírito Santo...” (Jo 20. 21-22)
A Exortação
Apostólica A Alegria do Evangelho, do Papa Francisco, resume, de modo fascinante,
os motivos que nos levam a invocar Nossa Senhora da Alegria. Por meio dela,
recebemos o Filho de Deus, que trouxe ao Mundo a salvação e não a ruína. ... Permaneceu
firme junto da cruz com uma fé inabalável e recebeu a infinita consolação da
Páscoa de seu Filho.
Reuniu
os discípulos à espera do Espírito, para que a alegria do Evangelho chegasse
até aos confins da Terra, de modo que nenhuma periferia ficasse privada da sua
luz.
Ela é a
Mãe do Evangelho vivo, manancial de gozo para os “pequeninos” a quem são
anunciados os segredos do Reino de Deus. Glorificada junto de Deus, prossegue,
na Igreja peregrina, a sua missão.
Como a
São João Diego, oferece-nos a carícia da sua presença materna:
“Não se
perturbe o teu coração... Não estou aqui, Eu que sou a tua Mãe?”.
Em
Fátima garantiu à vidente Lúcia: “Não desanimes, Eu nunca te deixarei. O meu coração
será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.”
A Esperança
é o caule onde floresce a alegria. O grande poeta Dante denominou Maria, e com
razão, “Fonte viva da Esperança”. Efetivamente, Ela é o ícone mais expressivo
da Esperança cristã. ...
Papa
Paulo VI pinta a Virgem Maria com mão de mestre.
“Primeira
redimida, Imaculada desde o momento da sua conceição, morada incomparável do
Espírito, habitação puríssima do Redentor da humanidade, Ela é ao mesmo tempo a
Filha bem amada de Deus e, em Cristo, a Mãe universal. É a imagem perfeita da
Igreja terrestre e glorificada. Que maravilhosas ressonâncias adquirem, na sua
singular existência de Virgem de Israel, as palavras proféticas relativas à
nova Jerusalém: “Transbordo de alegria no Senhor e a minha alma rejubila no meu
Deus, porque me vestiu com as vestes da salvação, como noiva que se enfeita com
as suas jóias.”
Juntamente
com Cristo, Ela recapitula todas as alegrias, vive a perfeita alegria prometida
à Igreja, Mater plena sancte laetitiae, e, com toda a razão, os seus
filhos terrenos, volvendo os olhos para a Mãe da Esperança e Mãe da Graça,
invocam-na como causa da sua alegria: Causa nostrae laetitiae.”Nossa
Senhora do Evangelho “Fazei o que Ele vos disser” - Abílio Pina Ribeiro
Na
oração, o Espírito Santo nos une à Pessoa do Filho Único, em sua humanidade
glorificada. Por ela e nela, nossa oração filial entra em comunhão, na Igreja,
com a Mãe de Jesus.
Catecismo
da Igreja Católica - CIC – 2673
A
oração, uma das dimensões espirituais mais importantes depois do Batismo, é
sentirmo-nos unidos a Cristo, ou melhor, como parte dele. Rezar significa viver
a nossa vida em relação com o Pai, por meio de Cristo, no Espírito Santo, que,
continuamente, molda a nossa mentalidade filial. É um estado dialógico, é
superar a solidão e o isolamento. A oração é a expressão da vida nova que
recebemos, vida fundada em Cristo, vivida com Ele e nele. Não se pode falar da
oração nem da própria vida espiritual apenas partindo do homem enquanto tal, é
preciso partir do presente que ele recebeu.
A vida
recebida no Espírito Santo age e realiza-se na relação com o Pai. Ora, como a
única humanidade que pode viver na relação com o Pai é a do Filho, a vida
espiritual realiza-se no Filho e a oração nada mais é que a articulação interior
desta relação. Tornados filhos pelo Batismo, a oração é a expressão da vida filial
batismal, e também a característica fundamental desta nova existência que
recebemos no lavacro batismal. Depois do Batismo, o homem já não se perceciona
como indivíduo e, por isso, a oração já não é um esforço para se por em contato
com Deus, para se elevar às suas alturas. A oração é agora a dimensão principal
desta nova situação do homem. É como respirar. Na vida segundo a natureza, a
morte acontece quando deixamos de respirar. O mesmo vale para a vida no Espírito.
Quando se interrompe este estado dialógico, esta consciência filial, esta percepção
do eu em comunhão, esta indispensabilidade de comunicar, de falar, de se
encontrar, de se expor ao outro, de se deixar trabalhar pelo outro, de ser
moldado pelo Outro - pelo Pai – então, já estamos mortos. Por isso, acontece a
morte espiritual quando deixamos de rezar, de viver a caridade e o acolhimento.
A vida
espiritual é como um organismo. Não é possível ter uma oração intensa e, ao
mesmo tempo, não ter aquela misericórdia e caridade que levam a pessoa a
encurtar as distâncias com os que padecem de algum mal.
Segundo
o Espírito - Marko Ivan Rupnik
PROPÓSITO
DO MÊS
MEDITAR
E REFLETIR: “Não fujamos da Ressurreição de Jesus; nunca nos
demos por mortos, suceda o que suceder. Que nada possa mais do que a sua vida
que nos impele para diante!”
INTENÇÃO
MENSAL
Oferecimento da oração do Terço à Santíssima Virgem
Maria, “Pela saúde no Mundo”
PARA
APROFUNDAR:
Evangelii Gaudium - A alegria do Evangelho - Papa
Francisco
Nossa Senhora do Evangelho - “Fazei o que Ele vos
disser” - Abílio Pina Ribeiro
Catecismo da Igreja Católica - CIC - 2673
Segundo o Espírito - A teologia espiritual a caminho
com a Igreja do Papa Francisco - Marko Rupnik
*Ilustra
o Tema Mensal - Maio 2020: “Pentecostes”
- de Marko Ivan Rupnik.
M.C.V.F.
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