Guia de Temas Mensais

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O Guia de Temas Mensal visa promover um maior aprofundamento nos momentos de reflexão em grupo, pois estes são importantes para a formação e o crescimento integral individual e do grupo no despertar e fortalecimento da fé e da doutrina da Igreja. O Guia de Temas Mensais é um apoio no trabalho de Evangelização através da Capela Peregrina de Nossa Senhora de Guadalupe.

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1 de out. de 2020

Tema Mensal - Outubro 2020

 Outubro – 2020  (Ano A)

“Seu amor, de geração em geração, chega a todos que o respeitam.”


“Bem-aventurada sois, Virgem Maria, que conserváveis a palavra de Deus, 
meditando-a no coração”(Lc 2.19)

A devoção autêntica - ensina o Concílio Vaticano II -“não consiste em sentimentalismo estéril e passageiro ou em vã credulidade, mas procede da fé verdadeira que nos leva a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, e nos incita a um amor filial para com a nossa mãe e à imitação das suas virtudes” (L.G. n.67) ...

A verdadeira devoção procede da fé, que nos leva a reconhecer a grandeza da Mãe de Deus.

Maria foi uma mulher normal, mas também a mais bendita das mulheres, enriquecida com singulares dons e privilégios: imaculada, cheia de graça, elevada ao Céu em corpo e alma, Mãe de Deus e Mãe da Igreja. “Por ser Mãe de Deus, tem certa dignidade infinita” - ensinava São Tomás de Aquino.

A verdadeira devoção nasce do apreço que a Santíssima Virgem nos merece. Os que mais a amam não são os corações desgovernados, mas sim os entendimentos lúcidos. Aceitam estes com alegria os seus carismas, mas abstêm-se “cuidadosamente, tanto de qualquer falso exagero, como também de uma demasiada pequenez de espírito”. ...

A grandeza de Maria brota da sua incomparável relação com Jesus Cristo. Todas as maravilhas nela realizadas estão em função de Jesus Cristo, bem como de “nós, homens, e da nossa salvação”. A sua razão de ser foi Jesus, seu Filho e seu Deus.

Não a vemos, pois, como uma deusa que de algum modo obscurece a Pessoa do seu Filho, mas sim como a primeira discípula de Cristo e a Mãe que nos pega pela mão e nos conduz a Ele. Se todas as gerações a proclamarão bem-aventurada, é por ser essa uma esplêndida forma de exaltar o seu bendito Filho. ...

Nada, pois, de separar a Mãe do Filho. “Jesus - escreve São Luís Maria de Montfort - é o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim... o único Mestre... o único Senhor... o único Modelo... o único Caminho... Se queremos uma sólida devoção à Santíssima Virgem, é para chegarmos à mais sólida união com Cristo.”

A cena do Calvário, em que Jesus entrega sua Mãe ao discípulo e vice-versa, apela a uma correspondência mútua de direitos e deveres, maternos e filiais.

Filiação é o termo adequado para definir a nossa relação com a Virgem Maria. São Luís Maria Grignion de Montfort, no seu Tratado da verdadeira devoção a Nossa Senhora, fala de escravidão, mas no sentido de “dependência amorosa”. Para ele, Maria é Senhora, Rainha, mas é, sobretudo, Mãe, a “Mãe de Deus”, a “minha Mãe”, a “boa Mãe”, a “querida Mãe”, a gloriosa Mãe...

Deus, para ele, é Pai: o “meu Pai”, o “Pai das Misericórdias”, o “Pai celeste”. A sua espiritualidade nasce do amor. ...

O único livro que o futuro João Paulo II levou para o conclave em que seria eleito Papa foi o Tratado de São Luís Maria de Montfort. A sua divisa “Totus tuus” inspirava-se também na obra do santo francês. Era uma expressão abreviada de uma sentença latina que o próprio Pontífice traduziu assim: “Eu sou todo teu e tudo o que é meu te pertence, meu doce Jesus, por meio de Maria, tua santa Mâe.”

Teresa de Calcutá resumia as obrigações de um bom cristão: “Amar a Virgem Maria como Jesus a amou. Ser para ela causa de alegria como foi Jesus. Permanecer perto dela como Ele fez. Confiar nela totalmente e perguntar-lhe, ao longo da jornada, que temos de fazer para amar Jesus como Ela o amou.” ...

O amor tem uma força unitiva que liga as pessoas que se amam e uma força imitativa que as torna parecidas.

No sublime poema italiano A Divina Comédia, São Bernardo aponta para Jesus e sua Mãe, e diz ao poeta Dante: “Repara que parecidos são!”

O nosso caminho e o dela coicidem: o seguimento de Jesus. Maria vai à nossa frente,deixando um rasto de evangélica fragrância, que leva a Igreja a cantar: “Chamai-nos para vós, ó Virgem Imaculada: correremos atraídos pelo aroma dos vossos perfumes.”

Todo o cristão recebe o conforto materno de Maria ao longo da sua caminhada para Jesus. Ela precede-nos, qual porta-bandeira, abrindo o cortejo dos seguidores de Cristo.

“Minha Mãe, quem me vir que te veja” - é o lema de grandes devotos.

Nossa Senhora do Evangelho “Fazei o que Ele vos disser” - Abílio Pina Ribeiro

PROPÓSITO DO MÊS

Meditar e refletir: “não consiste em sentimentalismo estéril e passageiro ou em vã credulidade, mas procede da fé verdadeira que nos leva a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, e nos incita a um amor filial para com a nossa mãe e à imitação de suas virtudes” (L.G. n. 67)

INTENÇÃO MENSAL

Oferecimento da oração do Santo Terço à Santíssima Virgem, pedindo:“Que o puro amor de Deus reine em nossos corações”

PARA APROFUNDAR

Nossa Senhora do Evangelho “ Fazei o que Ele vos disser” - Abílio Pina Ribeiro
Constituição Dogmática Lumem Gentium sobre a Igreja n. 67


*A obra que ilustra o Tema Mensal de Outubro de 2020 (Ano A): “Nossa Senhora Aparecida Estilizada” - Cláudio Pastro.

Por: M.C.V.F. (Maria Celeste Ventura Ferreira)


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